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A Cor de Quem? Uma análise da representatividade negra no Jornalismo de Ciência e Tecnologia no Brasil

Monografia

Trabalho de Conclusão de Curso aprovado com nota máxima para o curso de Jornalismo da Escola de Comunicação, Artes e Design - Famecos (PUCRS), como requisito à obtenção do título de bacharel. Clique aqui para acessar.

Este trabalho tem como objetivo saber como é a representação e a representatividade de negros e negras no jornalismo de ciência e tecnologia no Brasil. Os objetos de estudo escolhidos foram as reportagens e os sujeitos presentes nas edições de setembro, outubro e novembro de 2018 das revistas Galileu e Superinteressante, duas das maiores publicações do gênero e de maior circulação no país. Para compreender com que frequência pessoas negras aparecem nas produções e em que contexto, é utilizada a metodologia da análise de conteúdo (BARDIN, 2009), com apoio de dados quantitativos sobre a incidência dessas fontes em textos e imagens. O referencial teórico desta monografia inclui, entre outras, as obras de Adichie (2014), Daves (2016) e Ribeiro (2018), que abordam questões de representatividade negra, racismo, inclusão social e lugar de fala; Cintra (2007) e Borges e Borges (2012), que falam sobre a presença da figura negra no jornalismo e na mídia; Oliveira (2007) e Bueno (2009) que abordam o que é o jornalismo científico e sobre essa editoria no Brasil; Hall e Woodward (2000), que discorrem sobre estudos culturais e identidade; Durkheim (2011), ao abordar a respeito do fato social e a divisão de trabalho no Brasil; além de Bardin (2009) e Moraes (1999), que explicam a metodologia de análise de conteúdo, sua aplicação e eficiência. O autor conclui que a representatividade e a representação negra nesta editoria são escassas, com uma visibilidade limitada, e demonstra baixa pluralidade de temas e contextos abordados, o que abre margem para diversos debates e discussões sobre o tema.